sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O etnomapeamento é uma linguagem comum entre os povos indígenas da Bacia Amazônica

O último dia do Seminário Amazônia Indígena está sendo dedicado à finalização das discussões sobre gestão territorial e etnomapeamento. Pela manhã, a apresentação dos resultados dos Grupos de Trabalho, reunidos desde ontem (19/11) mobilizou os participantes em uma grande plenária. Entre os consensos, o uso de etnomapas é uma ferramenta facilitadora entre os conhecimentos dos povos indígenas e o acesso às políticas públicas de estado.

Deu na TV Aldeia

A TV Aldeia, emissora do Governo do Acre, acompanhou os nossos trabalhos. Confira a reportagem.

http://www.videos.ac.gov.br/?p=30952

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Grupos de Trabalho irão aprofundar as temáticas apresentadas

Depois de dois dias de apresentação oral das experiências dos nove países convidados a participar do Seminário Amazônia Indígena, agora o momento é de aprofundar os conteúdos já abordados. Para tanto, nossos participantes estão divididos em oito grupos de trabalho para debater os seguintes temas: Mapear territórios indígenas: porque, por quem e para quem; Políticas Públicas – qual a relação; Formação: educação, organização sociopolítica e processos pedagógicos; Questões transfronteriças: desafios, questões integradas e compartilhadas em espaços transfronteiriços; Manejo e conservação de paisagens; Preservação e ameaças às Terras Indígenas; Princípios na relação com os conhecimentos tradicionais e Direitos Indígenas ao Território. A ideia é compartilhar as impressões e opiniões a respeito desses temas que apareceram nas apresentações das experiências. Muitas delas se convergem, apesar das especificidades de cada realidade e localidade.

Já estamos no terceiro dia do Seminário com as atividades deslocadas para dentro da floresta

Recepção na chegada ao Centro de Formação
Povos da Floresta
Após dois dias de intensas discussões e trocas de experiências de gestão territorial e mapeamentos participativos no auditório da Usina de Artes João Donato, os trabalhos do Seminário Amazônia Indígena foram deslocados para o meio da floresta, no ambiente do Centro de Formação Povos da Floresta (CFPF), estrutura da Comissão Pró-Índio (CPI-Acre).







quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O que aconteceu no primeiro dia do Seminário Amazônia Indígena?

O primeiro dia de trabalho do Seminário Amazônia Indígena apontou para discussões primordiais para a garantia do bem estar e da qualidade de vida dos povos indígenas, do entorno das terras indígenas e, fundamentalmente para a preservação do meio ambiente.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Seminário Amazônia Indígena é destaque na Agência de Notícias do Acre

De 15 a 19 de novembro, Rio Branco será palco do Seminário Internacional Amazônia Indígena, um evento organizado por 29 instituições de 9 países da América do Sul, com o objetivo de discutir e realizar um balanço das experiências de mapeamentos participativos e de gestão territorial conduzidas na Amazônia Brasileira e hispânica. O seminário acontece em dois momentos, até o dia 17 na Usina de Arte, passando depois para o Centro de Formação dos Povos da Floresta.

Fonte: Agência de Notícias do Acre

Primeira rodada de debates teve início nesta manhã

A forte chuva amazônica que caía em Rio Branco na manhã desta terça-feira, 16/11, não intimidou nenhum participante do Seminário Amazônia Indígena. Empolgados, às 8h os mais de 130 representantes dos movimentos indígenas, sociedade civil e governos do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Inglesa, Guiana Francesa, Venezuela, Peru e Suriname já estavam a postos, no auditório da Usina de Artes, preparados para a discussão da manhã. Não esquecendo que aqui no Acre, onde acontece o Seminário, devido ao horário de verão, a diferença do fuso é duas horas a menos que Brasília.
O auditório da Usina de Artes tem formato de uma arena


Pioneirismo do Acre em gestão territorial e mapeamento participativo foi o destaque da abertura do Seminário Internacional Amazônia Indígena

A abertura do Seminário Internacional Amazônia Indígena, na noite desta segunda-feira, 15/11, foi um momento de união e fortalecimento dos povos indígenas que partilham do bioma Amazônia. Para a acolhida inicial, Josias Maná Kaxinawá, abriu os trabalhos com um lindo canto Kaxinawá. A mesa de abertura estava composta por Vera Olinda, Comissão Pró-Índio do Acre, Maria José Gontijo, diretora executiva do Instituto Internacional de Educação do Brasil, José Yube, representando a Associação dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre, Nicolas Betis da Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica, COICA, e Francisco Piyãko, Assessor Especial dos Povos Indígenas do Acre. A mesa foi unânime ao exaltar o pioneirismo do estado do Acre como sede do Seminário Internacional Amazônia Indígena.
Canto Kaxinawá abre o Seminário Amazônia Indígena

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os trabalhos do Seminário Amazônia Indígena já estão oficialmente abertos

A abertura do Seminário Internacional Amazônia Indígena, na noite desta segunda-feira, 15/11, foi um momento de união e fortalecimento dos povos indígenas que partilham do bioma Amazônia. Oito países que compõem a bacia amazônica, dos nove convidados, foram testemunhas de um momento importante para estreitar afinidades e trocar experiências referentes ao processo de gestão territorial e mapeamentos participativos.

sábado, 13 de novembro de 2010

Você sabia que o Seminário Amazônia Indígena acontecerá em locais diferentes?

O Seminário Internacional: Mapeamentos Participativos e Gestão de Territórios Indígenas na Amazônia é uma iniciativa de um amplo conjunto de organizações indígenas e não indígenas da Amazônia. A realização do evento é composta pela Comissão Pró-Indio do Acre (CPI Acre) e o Governo do Estado do Acre, por meio da Assessoria Especial dos Povos Indígenas (AEPI), e de Meio Ambiente (SEMA) e pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB). O Seminário, que acontece de 15 a 19 de novembro, pretende trazer uma ampla discussão a partir da troca de experiências e conhecimentos entre os povos indígenas e as políticas públicas desenvolvidas entre os países participantes.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Terras e Território e Demandas Populares na Amazônia

Diante do fortalecimento do debate sobre mudanças climáticas e meio ambiente, a briga parlamentar decorrente da proposta de alteração do código florestal e as demandas populares que clamam por melhorias na qualidade de vida, o TV INESC aborda o tema "Terras e Territórios e Demandas Populares na Amazônia".

O vídeo foi gentilmente autorizado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos - INESC


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SEMINÁRIO INTERNACIONAL TRARÁ EXPERIÊNCIAS INDÍGENAS DE NOVE PAÍSES DA AMAZÔNIA

A atual conjuntura socioambiental dos povos e territórios indígenas nos países que partilham o bioma Amazônia tem características semelhantes: os movimentos indígenas amazônicos vivem hoje a transição da exclusiva luta pela terra para a consolidação do controle territorial. Por um lado demandam reconhecimento, visibilidade e respeito para suas práticas e saberes associados ao manejo de recursos naturais e, por outro, buscam ampliar habilidades para lidar com os desafios da gestão territorial. Para debater o impacto desses desafios, à escala da Amazônia, é indispensável trocar experiências e conhecimentos entre os povos indígenas e as políticas públicas desenvolvidas em cada país.


Conheça os objetivos do Seminário Internacional: Mapeamentos Participativos e Gestão de Territórios Indígenas na Amazônia

* Promover o diálogo e a troca de experiências em torno de mapeamentos participativos e gestão territorial indígena;
* Dar visibilidade as experiências de mapeamentos participativos e gestão territorial e suas contribuições para a formulação de Políticas, Programas, Planos e Projetos de Gestão de Territórios Indígenas na bacia amazônica;
* Definir mecanismos e instrumentos para a sistematização e disseminação dessas experiências;
* Apresentar versão preliminar de publicações e plataforma Web sobre Mapeamentos Participativos e Gestão de Territórios Indígenas na Amazônia;
* Apresentar e validar os próximos passos.